quinta-feira, 18 de julho de 2013

O DESTINO DE UMA ROSA



Desfaleço-me (...)
Como as pétalas encarnadas desta rosa.
Que quando cultivada por mãos doces,
Exala seu perfume afrodisíaco.

Sua energia é vibrante, sua essência é o amor.
Simbolo do fogo sagrado,
Que arde em brasas no coração
Sob a égide de Vênus e Vesta.

Quisera eu que este fogo fosse eterno
E que as flores sempre nos adornassem.
Quisera eu que o ar que respiramos,
Quando nossos corpos estão entrelaçados, 
Envolvidos nas chamas do prazer, 
Fosse sempre à fragância do Desejo! 

Que cruel parece ser o destino de uma rosa,
Cuja beleza única é admirada por servos e reis,
Ultrapassando os limites do bem e do mau,
Ideal para todos os amantes (...)
Porém tocada pelas mãos ingratas de um aventureiro.

E confesso que sou como está delicada rosa,
Que brotaste pétalas mil a quem um dia amou,
E, hoje, murcha no vazio de seus galhos sem botões,
Restando-lhe apenas a companhia de seus espinhos.



(Poesia inspirada por Madame Tereza)

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