sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Descaminho



Os boêmios se embriagam, com suas prosas e poesias, e vagam pela noite a cortejar à amada luz da Escuridão, desta rua calma, silenciosa e fria. Quimera de homens desafortunados, e malgrado a esta realidade fática, vislumbram-se com o doce toque da noite, que os tornam eternos noctívagos. E neste vazio efêmero, as esquinas soturnas faz morada aos seus desassossegos, e os trazem lembranças de outrora. Unidos por uma única causa, e desgraçados pelo o amor, relembram do tempo em que possuíam uma ingrata que era a razão de seu viver. Lamentam e sustentam uns aos outros, com a experiência que a vida embaraçada lhes deu. E se não fosse a saudade, jamais se recordariam de um alguém que carregam no peito, com tanto pesar. Se ontem tiveram o brilho de uma rosa, que exalou perfumes e lhes deram o merecido carinho; Hoje elas se encontram murchas e sem vida, por conta da insídia traição, que é a causa do vagar sem destino, destes nobres homens, em meio as vielas do descaminho (...)

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