quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O Guardião da Meia Noite



Fez-se noite ao raiar do dia!
E as trevas que me envolviam
Ascenderam-se aos céus.
Acalorou-me com um doce Luar,
Que soprava uma brisa fria.

Fez-se noite ao raiar do dia!
E meu amanhecer tornou-se um
eterno despertar para vida.
As luzes ganharam mais importância,
Quando a escuridão da MEIA NOITE
Assumiu a luz do Meio dia.

Fez-se noite ao raiar do dia!
E os pássaros puseram-se silentes.
Trocaram as suas alegres e calorosas,
Notas de canções matutinas,
Pelo gorjear, tristonho e profundo,
Ao cair da noite sempiterna.

Fez-se noite ao raiar do dia!
E quem era presa, por natureza,
Teve seu fim certo nos primeiros
minutos do abraçar da escuridão.
E o nato predador, nunca mais dormiu [...]

Pois num reino habitado apenas por feras,
Qualquer predador torna-se presa de outro.
E em meio a esta natureza selvagem,
Onde Lobos devoram Lobos, pois a Lebre,
Já não mais existe - Forte será aquele que sobreviver;
E, poderoso, aquele que souber adaptar-se!

Caminho ao lado da luz, sendo a minha própria luz;
Caminho ao lado da Justiça, aplicando-a por força da Lei Maior;
Caminho ao lado do Bem, sendo ele em si!

Com excelência aprendi a dominar à essência da escuridão.
Tão bem, que obtive meus poderes a título de merecimento!
E, hoje, faço parte desta Força que alumia as almas racionais.

Sou Parte;
Sou Meio;
Sou o Bem, e o Mau - O lado Extremo da Força;
Sou o Tudo, e o Nada;
Sou a Vida, e a Morte;
O Princípio e o Fim desta Eternidade.

Eu sou: O Guardião da Meia Noite!
- a Luz Oculta da Sabedoria!

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