quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Parafraseando a Filosofia Chinesa



Não que meus olhos sejam impassíveis, pois também partilho de uma dor em comum, quando diante de um alguém que se afoga à margem do Rio que também devo cruzar. Por mais que ela clame por socorro e seu desespero aumente a minha aflição e desejo por salva-la daquele martírio, não posso interferir em seu destino fático.

Sei que todo ser humano tem o seu tempo para adaptar-se ao mundo selvagem em que vivemos, superando, assim, todas as adversidades que terão de encontrar no futuro, por meio de seus esforços práticos no momento apropriado para se adquirir o aprendizado.

Portanto, não me sinto um animal insensível em não oferecer meu braço àquela pobre alma que agoniza submersa à água; pois este é o destino certo para todos os que não aprenderam, desde o início, que viver é sofrer! 

Ajo pela razão e espero a minha vez; me contento com a pequena margem segura que ampara meus pés em solo firme. Pois, aqui, sou senhor do meu destino, enquanto não tenho o potencial para cruzar o Rio da vida. 

Lanço-me conforme minhas forças. Lançai tu, também, conforme as tuas!

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