sábado, 5 de janeiro de 2013

A verdadeira luz




O que fazemos durante o dia é fruto da razão que alcançamos ao cair da noite. Toda grandeza das nossas realizações misturam-se as cores que tingem o universo social em face da verossimilhança entre os fatos de cada ser único que compõe as engrenagens da sociedade.
O brilho do sol apenas nos fornece imagens a priori existentes, aquilo que todos podem ver. Destarte, as grandes almas são agraciadas com o manto negro da noite que envolve a imensidão e atemoriza os espíritos langorosos.
 O homem comum teme aquilo que não pode ver, mas o homem racional enxerga além das paredes que o cerca e mergulha nas profundezas do seu âmago; faz uso da escuridão para refletir e conhecer a dimensão da sua luz - o seu verdadeiro potencial!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Compilações existenciais



Te vejo,
Tão distante quanto vazia,
Efígie sem valor,
Mulher de passos longos.

Fatal aos olhos pérfidos
que saciam da carne,
Sem amor - sem ideal,
Sorte em comum!

Sutil como dinheiro,
Vale ouro em hora certa,
Avareza senhorial,
Sem fragrância - Sem essência.

De certa forma é conduzida,
Não conduz - apenas seduz,
Inibe a cólera voraz,
Se arruma e sai [...]

Flutua em nuvens negras,
Brancas como sua roupa
ortodoxa do senado romano,
Apunhala e sente prazer

 A ti nada vale - e poderia ?
Por quanto vende sua honra?
Se faz assim - sem pudor,
Muito prazer, meretriz.