domingo, 15 de setembro de 2013

FACE OCULTA



O que vedes não és quem sou
Senão o vulto de minh'alma
O que vedes não és quem sou
Senão uma sombra na escuridão
O que vedes não és quem sou
Senão aquilo que não te responde

O que não vedes não és quem sou
Pois sois a duvida a te atormentar
E se teus olhos invejam às incertezas
Digo-lhe que sois como o sol sempiterno
Cuja força dos raios é sentida por todos
Mas seu núcleo flamejante resguarda sua forma
Tornando-o a face oculta que brilha sem ser vista. 
(...)

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