domingo, 29 de setembro de 2013

POSSESSÃO



É do som estrondeante do trovão que eu preciso
Para entoar ritmo à sinfonia da minha loucura
É dos raios que rasgam o céu que eu preciso
Para que num súbito clarão eu enxergue o teu rosto
Perdido em meio as lembranças obscuras que guardo de ti
Como um fantasma que assombra uma criança inocente
Você me persegue ceifando os meus sonhos de amor
Pois quando penso em amar só me lembro do teu prazer
E em cada pele macia que eu toco não sinto o seu calor 
Apenas o frio em minhas mãos que alisam esculturas mórbidas
Que ganham vida no momento em que fecho os meus olhos
Permitindo que sua alma possua os corpos com que eu me deito
Para que eu possa usa-los sentido você!

Nenhum comentário:

Postar um comentário